quarta-feira, 29 de junho de 2011

Holanda I

  No outro dia parti pra Holanda, uma viagem que começou de tarde e só terminou de noite: rolou avião, trem, tx e tudo mais. Uma dica: nunca conte com as máquinas de comprar bilhete nas estações de trem, já que pelo menos na Holanda elas só aceitam senhas de quatro dígitos, o que eles chamam de PIN code, enquanto que nossos cartões brasileiros, os internacionais, utilizam a nossa senha normal de seis dígitos. Depois de quebrar um pouco a cabeça vi que tinhas uns guichês de venda, daí comprei o bilhete. Outra dica: não conte mais com telefones públicos também! Quando cheguei em Arnhem, a cidade que fiquei hospedado maravilhosamente na casa de Martinha e Nol – Martinha é a filha de Leonardo, sócio de painho, que mora a uns 14 anos aqui na Holanda –, corri atrás de um orelhão pra ligar pra eles e simplesmente não consegui. Primeiro, porque é difícil de achar, segundo porque não tava aceitando moeda, terceiro porque não rolava o cartão e quarto porque é tudo escrito nessa língua louca deles que você não entende absolutamente nada. A sorte foi que Martinha tinha me dado o endereço deles, daí peguei um táxi. 

Big baby band.
  No domingo fomos ver uma big band de crianças, bom demais! Incrível como a educação musical funciona aqui, os pirralhas têm noção de afinação melhor que muitos músicos do Brasil! Um dos meninos era filho de uma paraibana amiga de Martinha que mora aqui há mais tempo ainda, gente fina o pessoal. No fim da tarde declarei independência e fui andar sozinho pela cidade depois de anotar o nome e número do ônibus pra chegar em casa – nunca tente decorar nomes em holandês, é impossível. Arnhem é bem pacata, tipo um Triunfo, eu acho, com pouca gente e pouco movimento. Comi um sanduba típico daqui, com um molho de “peanuts” meio doce, e continuei minha excursão pelas cervejas européias. Dessa vez eu cheguei a conclusão, depois confirmada por Mr. Horringa (eu falo quem ele é logo mais) de que as cervejas holandesas, assim como as espanholas, não são grande coisa, já as belgas...

Rango doce louco.
Língua loka.

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