terça-feira, 26 de junho de 2012

Kiev IV

моя любов.
  E então foi aí que no outro dia nos levantamos pra bater mais perna. Dessa vez o destino foi finalmente a Pechersk Lavra, o complexo gigante de igrejas e coisas e tal que existe desde tempos imemoriais e que já foi derrubado não sei quantas vezes e re-erguido tantas vezes. Rapaz, pense numa história gigante que é a da Ucrânia, e quase sempre de dominação de outros povos. Teoricamente, Kiev tem 1.500 anos, e nesse tempo já foi terra dos mongóis de Gengis Khan até Stalin outro dia desses. A gente aprendeu um pouco sobre isso tudo, mas agora claro que tô com preguiça de escrever, é só ir no wikipedia quem quiser. Tem altas lendas também e coisas assim, bem interessante o negócio.

Lavra daí, doido!
Sei lá...
Marsha (muié de Locha), Diogo, Locha e Sashaman. 
  Depois de várias horas nas igrejas – o negócio é realmente gigante –, fomos pro Memorial da Guerra que falei antes e que fica do lado lá. A vibe é totalmente soviética com estátuas gigantes e imponentes e sempre alguém segurando uma arma. Tem uma exposição com altos tanques e coisas assim que, na real, é meio mal de se ver. Ano passado, quando fiz essas outras viagens aí embaixo no blog, visitei altas coisas relacionadas a guerra, mas tem uma hora que cansa, é muito sangue, doido!

Guerra.
Mamãe.
  Pois pronto, daí fomos pra praça principal da cidade encontrar e Slava e decidir o que fazer. A decisão foi ter uma night genuinamente ucraniana! Isso quer dizer: karaokê. Ah! Antes demos um rolezinho pela parte acho que administrativa da cidade, com uns prédios bem engraçados. Então, voltando: Sashaman é amigo de um doido que tem altos karaokês na cidade, daí fomos pra um bem especial numa cidade do lado de Kiev, tipo a Paulista deles. Rapaz, claro que foi logo vodka rolando e alguns apetitivos bem intrigantes como orelha de porco defumada, carne de cavalo e gordura pura com um pão massa que eles tem lá. Bom, não sei se o álcool ajudava, mas foi interessante comer essas coisas. Depois disso tome vodka, músicas tipo Reginaldo Rossi (tudo em Russo) e o resto é óbvio que esqueci. Pra mainha depois não reclamar que tô parecendo um álcoolatra nessa viagem, tenho que explicar que faço questão de sempre me adaptar ao lugar que vou, então não podia ter sido diferente, hein?! Qualquer site que você visitar sobre a Ucrânia eles sempre falam: é um lugar onde se consome muito álcool. É a mais pura verdade! Lembro só que chegamos em casa com dia claro e capotamos como bebês.

Escolhe aí que quero ver!
Roxanne e Diogo, o dançarino.

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