sexta-feira, 22 de julho de 2011

Barcelona III

 Esqueci de falar sobre um estresse básico que vem rolando até agora: sacar dinheiro. As máquinas na Espanha (e em quase todos os outros lugares que passei nas Zoropa) são daquelas que engolem cartão, daí em Barcelona um dos meus Travel Money foi tragado e não consegui tirar de volta. Tentei ligar pro banco, pedir ajuda numa agência e nada. Tive que pedir pra painho bloquear o cartão no Brasil porque aquele atendimento a brasileiros no exterior também não estava funcionando, a telefonista disse que há dias não conseguia ligar pro Banco do Brasil. Como só tem agência em Madrid, não tive como resolver nada, aí fiquei sem um cartão e sem muito dinheiro em cash. Esse Travel Money ajuda, mas há um porém: geralmente só o aceitam para compras de no mínimo 15 euros, ou seja, em muitas situações tem que ser em grana. Agradeço a Diego por ter me emprestado uns euros porque depois desse dia fiquei com medo de perder o cartão reserva, algo que claro que aconteceu mas que conto depois. Por isso, fiquei um pouco na raça em Barcelona - não sei se foi esse estresse junto com uma alimentação um tanto desregrada e a água estranha da torneira, ou um tantinho de home-sickness básico, que até me deixou um pouco indisposto fisicamente alguns dias. Enfim, sobrevivi! Ah! Pra eles aqui não importa se é Travel Money, débito, crédito, eles só olham a bandeira: Visa, Mastercard etc. Enfim, é sempre bom se informar direitinho como funciona essa coisa dos cartões aqui, nunca é essa facilidade toda que dizem quando nos vendem os serviços no Brasil.

 
  Domingo, 03/07, foi um dia pra relaxar. Depois de uma certa maratona de noches dormi bastante e de tarde fui pra praia. Não fiz nada muito específico por lá, fiquei zanzando pelo calçadão e areia – acho que estava precisando de um relax mesmo, 20 dias de andar, andar, tirar foto, sair de noite e coisas do tipo é perfeito mas cansa um pouco. Depois deitei numa praça acho que no bairro das olímpiadas e tirei um cochilo. No começo da noite, ou seria à tarde? Iria finalmente encontrar com Paulinha, a outra brodagem recifense residente em Barcelona. Fomos para um clube onde rola umas jam sessions etc. Foi massa lá, a banda residente é bem entrosada e deu pra aproveitar bastante, tirando o fato que alguns músicos bastante amadores subiam de vez em quando. Tinha um baixista elétrico impressionante! Depois, um fato curioso: encontrei por total coincidência o brother Chico, com o qual toquei uma vez na Farsa! Quando estávamos no clube, Paulinha comentou mais de uma vez: "Cadê Chico que não chega?". Pois quando terminou, saímos pra calçada e lá vem ele andando. Chega deu um tilt na minha mente, fiquei sem saber se estava em Recife ou Barcelona. Daí, fomos pra um bar, um grupo de recifense e espanhóis, e tomamos as últimas cañas. Pena que Chico já ia voltar pra Recife no outro dia, daí foi só essa night com ele mesmo.


Paulinha, Greg (gente finérrima) e yo.
Encontro inusitado sob Estrellas...
 

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