domingo, 3 de julho de 2011

Paris II


  Na quinta acordamos e fomos fazer o outro passeio tradicional: o da Champs-Elysée. Nele você vê tanto o Arco do Triunfo como a própria avenida e suas infinitas lojas. Começamos o passei pelo Parque das Tuileries, que é na frente do Louvre e se não me engano é o nome de um dos quadros que inspirou aquele movimento lá de Quadros de uma Exposição. Depois, como Ota e Patrícia gostam de um turismo consumista, acabei tendo que entrar em um loja ou outra com eles – o bom foi que comprei uma camisa massa do Lyon por apenas 10 Euros! Essa época é a de liquida Paris, daí fica tudo metade do preço e até menos da metade, por isso a corrida consumista em massa que acontece. Bom, compras aqui e acolá, acabou que Ota encheu o saco e marcamos com Patrícia de nos encontrarmos depois no Arco do Triunfo. Foi aí que voltamos com o “turismo despreocupado”, pegando qualquer rua que cruzasse a Champs-Elysée e que tivesse um café ou bar. Chegando no Arco do Triunfo, depois de alguns chopes, aconteceu algo engraçado: um mala francês querendo enrolar a gente. É engraçado como em Paris tem isso, uma galera querendo pegar os bestas. Como eu e Ota somos brasileiros, percebemos na hora que o doido queria enrolar e dispensamos ele. Ah! Tem também as mudinhas que falam que pedem dinheiro pra você em todo canto. Essa turma tem que ir fazer uma graduação no Brasil pra aprender a ser pedinte! Bom, depois do Arco do Triunfo pegamos um busu e fomos pra Torre Eiffel e tiramos as fotos tradicionais. Nessa época de verão é quase que impossível subir nesses monumentos, a não ser que você tenha paciência de enfrentar filas cheias de americanos e brasileiros.

Turismo despreocupado.
  O fim desse dia foi massa! Assim que chegamos em casa ligamos pra Benzina e ele tava num show de uma banda argentina, lá pras bandas de Saint Denis, na periferia de Paris. Eu e Ota pegamos o Metro e fomos pra lá. Chegando, descobrimos a verdadeira Paris, a dos imigrantes e gente simples aproveitando o fim da tarde vendo um showzinho no bairro (lembrando que o fim da tarde em Paris começa umas 21h no verão). Encontramos vários brasileiros amigos de Benzina e, pra minha surpresa, encontrei Daniel, que estudou no Damas e era um ano na minha frente! Aproveitamos o momento nostálgico e cantamos até o hino do nosso saudoso Colégio, juntamente com algumas latinhas! Fica a dica Benzinética: pra que pagar 2, 3 euros por cada chope se você pode ir num mercado e comprar uma caixa com umas seis brejas por 5, 6 euros?!

Benzina e Daniel e as tchurma de Recife de Paris.

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