sexta-feira, 1 de julho de 2011

Paris I


  Pois pronto, eis que cheguei em Paris no dia 21/06, o Dia da Música. Assim que me instalei na casa de Benzina (um amigo meu que trabalha em Paris), fui logo pra rua, apesar do cansaço. Além de estar a procura de algum som que tivesse rolando, coloquei em prática o que chamo de “turismo despreocupado”. Ele consiste em simplesmente ir andando pra onde o nariz apontar, sem necessidade de estar o tempo todo vendo algo turístico ou sei lá o quê. Foi assim que fui pro Marais, onde Benzina disse que era provável eu encontrar alguma banda tocando na rua. Mas, cadê o som? Não vi nenhum! Uma cantora francesa (namorada de um baiano que mora com Benzina) me explicou depois que a Fête de la Musique funciona mais como um carnaval, não tem muito de música na vera, quem vai pra rua são amadores, DJs etc, uma vibe festa onde todo mundo fica enchendo a cara e andando pelos cantos. Bom, foi isso que fizemos de noite, musicalmente não ocorreu nada interessante, mas valeu pela festa e por tomar uma com Benzina depois de um bom tempo. Ah! Acontecem concertos e rolam vários palcos com bandas diversas, mas a maioria dessas apresentações mais organizadas você tem que enfrentar filas quilométricas que duram horas, e esse não era bem nosso plano – por isso deixei de ver a Orquestra de Paris tocando no Louvre, o plano inicial pro dia.

Turismo Despreocupado: aponte o nariz...
...e relaxe!
  No dia seguinte, depois de uma boa dormida, claro!, fui com Ota e Patrícia dar um passeio pela cidade. Ota é um paulista amigo de Patrícia, pernambucana radicada em São Paulo, que também estavam hospedados na casa de Benzina. A casa dele funciona quase como um albergue pros amigos e pra gente conhecida também - é massa que sempre tem alguém diferente pra bater um lero, não é massa porque às vezes você tem que esperar muito pra ir no único banheiro da casa. Enfim, pegamos o metrô pra Saint Michel e fomos fazer o básico passeio pelo Sena, Notre-Dame etc. Uma dica pro metrô de Paris é sempre comprar passagens em blocos de 10 ou 20, que rola um desconto, e cuidado pra não comprar os bilhetes de tarifa reduzida! Eu mesmo me lasquei porque achei que era o normal e não achei tão claro o jeito que a máquina explicava os bilhetes. Pois é, na Europa que eu vi até agora as máquinas estão substituindo os homens em muitos afazeres, sendo a venda de bilhetes pra qualquer coisa uma delas, algo que tem tanto seu lado positivo como negativo, bom, não vou entrar em detalhes porque tô com preguiça. Depois de ver igreja, palácios, Louvre por fora e tomar uns chopes e café – porque ninguém é de ferro e estamos de férias! –, fizemos o tradicional passeio de Bateau-mouche, aquele em que você tem a visão da cidade pelo rio. É massa demais! Tudo que eu fiz esse dia eu já tinha feito, de uma certa forma, com painho e mainha em 1997, mas posso dizer que o passeio de barco continua sendo o mais legal. 

Ota e Patch.
No Bateau-Mouche a melhor coisa é dar tchau pra galera, aqui se aprende desde cedo isso.
Seize.

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