terça-feira, 5 de julho de 2011

Paris IV

Foto pra mamãe.
  Enfim chegou o fim de semana, quando Benzina pôde dar uma de guia turístico. Tirando o fato negativo que acordei de 7h no sábado pra fazer uma prova das mais chatas do mundo foi tudo massa. Então, depois da prova liguei pras tchurma e encontrei com eles na Fonte de Saint Michel. De lá fomos pro bairro judeu, que fica lá perto de Notre-Dame e acho que faz parte do bairro de Marais. Lá comi um verdadeiro Falafel, muito diferente do Central, e a fome foi matada pro resto do dia, praticamente - esse negócio de Falafel é bem nutritivo mesmo! Depois de alguns rolés, onde vimos aquela praça dessa foto aí que esqueci o nome e que é massa, fomos pra Bastilha, onde estava ocorrendo a Parada Gay de Paris. Apesar do sol comendo nosso coco, foi massa lá. Um bando de gente de todo tipo, Drag Queen, viado, heterossexual, turista, árabes, crianças... Sim, crianças! Em Paris eu me surpreendi com isso: a turma leva os pirralhas pra todo canto, inclusive as recém-nascidas – aí não sei se é tão massa mais –, enfim, todo mundo cresce junto, no meio de todo mundo, sem preconceitos ou sei lá. Bom, pelo menos foi o que vi, no centro, não sei como é nos outro cantos. Acho positivo isso, um pirralha estar no meio da Parada Gay já deixa ele menos propenso a ter preconceitos, não? Bom, depois de algumas horas de juízo cozinhando no sol, não aguentei e fui pra casa dormir, já que tinha acordado muito cedo. Combinei com Benzina de dormir até certa hora e depois ligar pra ele pra saber qual era, claro que o plano não deu certo! Acordei já era meia-noite e tanta, daí saí só pra dar um rolé de leve no quarteirão com Ota mesmo, será que é a idade?! 

Parada gay.
  No domingo acordamos e fomos eu e Benzina pro Parque Floral, um lugar massa que tem shows toda fim de semana lá na concha acústica. Fica num bairro meio distante do centro e pelo que entendi é até em outra cidade, talvez. Chegando lá, gente que só! Engraçado como aqui na Europa basta sair um solzinho que a turma corre pra rua, fica sem camisa e algumas mulheres com roupas que seriam questionadas no Brasil e pronto, ficam lá torrando. Rapaz, eu não entendi muito bem isso não, mas Benzina diz que é porque boa parte do tempo é frio e a turma aproveita o verão como pode. A gente que é de Recife sabe o que é sol praticamente o ano inteiro, logo a gente não tem essa sede de luz tão grande. Enfim, a gente passou um tempo danado lá na grama, que por sinal se tornou um dos meus programas favoritos em Paris, e depois foi chegando a turma brasileira. Tomamos algumas, vimos um show de jazz até massa: uma banda só de metais mas que uma tal de uma performance o tempo todo atrapalhava o show, pelo menos pra mim. Acho que foi isso. Ah! Lembrei outra coisa agora, às vezes é difícil... Quando morgou lá no parque a gente foi pro outro lado cidade, na parte que tem os prédios altos e de vidro, tipo a parte empresarial de Paris que quando o cara tá no centro o cara vê lá longe. Ia ter um show de George Clinton Funkadelic/Parliament! Pelo menos era assim que tava no cartaz que a gente viu no Parque Floral mesmo, por  coincidência. Bom, segui pra lá com a galera mas desencontrei com Benzina, o que foi um problema porque era ele o link pra eu encontrar Gagau, brother que estudou comigo no Damas e no CIn e que também mora em Paris. Quando cheguei lá no show, mais pra lá do que pra cá e cansado, me perdi de todo mundo e só aguentei ver umas duas ou três músicas, até porque achei o som, tecnicamente falando, muito do capenga. Inclusive, engraçado como em Paris o pessoal parece que não sabe fazer grandes eventos de graça, ou pode ser só os que eu vi, não sei. Não tem banheiro, a fila pra comprar água/cerveja sempre é quilométrica e outras broncas. Pois é, tava assim lá e eu não aguentei muito tempo. Vi só algumas poucas músicas em nome do meu irmão, que é grande fã da banda. Ah! E não encontrei Gagau! Mas isso é só o primeiro capítulo da novela...

Parque Floral e as meninas bem à vontade.
Jazzin.
Os bebês aqui são bem bonitinhos...

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