sábado, 16 de julho de 2011

Paris VI

   Bom, ainda não consegui falar com a menina mas pelo menos encontrei uma tomada aqui pra ligar o computador, já Internet... Aqui tem altos lugares com papo que tem Internet de graça etc mas é complicado. Isso me faz pensar numa dica: não venha pra Europa sem celular, qualquer que seja - talvez melhor até comprar uns chips aqui, que funcionam como cartão. Primeiro, como já disse, é quase impossível falar por orelhão, apesar que aqui na Espanha até desenrolo com um cartão que comprei assim que cheguei em Madrid, mas, por exemplo, eu achei que ia entrar na Internet aqui no aeroporto mas eles pedem que você dê um número de celular pra poder ativar um código não sei qual lá. Enfim, realmente estamos no século XXI, telefones públicos são coisa do passado e cada um tem que ter uma bosta de um celular pra daqui há uns anos ter câncer no ouvido. Eita! Vou falar do último dia em Paris então. Pois bem, esse dia eu e Ota planeamos ir no Pompidou, até porque um dia antes descobrimos que o Louvre é fechado nas terças, mas não é que o Pompidou também?! No final das contas, não me senti tão mal, o Louvre é massa, tô ligado, o Pompideu também. Mas, bom, pelo menos já vi Mona Lisa e o Egito no subterrâneo do Louvre em 1997, tenho um pouquinho de crédito, essa é uma grande vantagem de ter feito viagem quando se é pirralha! Não é todo mundo que teve essa oportunidade, claro, mas eu tive essa sorte. Quer dizer, não sei é sorte, foram meus pais que me levaram. Enfim, tenho só que agradecer a eles o fato de não ter a obrigação de ver várias coisas agora que voltei adulto pra cá. Muitas faço questão de rever, até porque agora sou praticamente outra pessoa, com 10 anos a mais, mas outras nem tanto, por isso o “turismo despreocupado”. Foi justamente isso que eu e Ota fizemos nesse dia.
Metrô.
  Depois de quebrar a cara no Pompidou, e de bater um rango monstro daqueles menus que vêm não sei quantos pratos, deitamos um pouco na grama e partimos pra Ópera, eu tinha que entrar de todo jeito lá! Bom, entrei, tirei as fotos e massa, fomos pra Montparnase, que é um bairro até grande mas sem tantas coisas históricas. Lá ficamos de rolé, entramos em algumas lojas porque Ota tinha que comprar presente pra mãe dele e pronto, ficamos nos cafés: isso sim a melhor coisa de Paris! E não é que finalmente conhecemos parisienses? Eles são realmente fechados, cada um na sua, de uma indiferença que às vezes até incomoda, mas nesse último café tinhas umas meninas que até puxaram conversa com a gente, uma hora que Raymond Domenech passou na calçada, ex-técnico da França. A impressão que fica cada vez mais forte é a coisa do Brasil cada vez mais respeitado mundo afora. Um exemplo foram essas piveta nos abordando e perguntando coisas do Brasil, tiveram outros momentos também. Por exemplo, uma americana que veio bater papo comigo num trem. Ela falou logo: “Ah! Você é brasileiro?! É um país que está crescendo muito, né?”. Bom, isso é uma coisa boa de se ouvir. Antes a gente era só o país do futebol e do Carnaval. Continuamos sendo isso também, claro, mas agora somos atuantes no mundo, basta ver a quantidade de brasileiro turistando por aqui! Eu sou brasileiro e acredito! Agora vou tentar dar um jeito de ir na praia, cansei de aeroporto, depois conto como foi Barcelona e se encontrei a menina com a chave ou não. Pelo Sport Tudo!


Ota e o amigo de infância parisiense dele.

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